O planeta Júpiter, também conhecido como o gigante, é o maior planeta do Sistema Solar, tanto em diâmetro quanto em massa, e é o quinto mais próximo do Sol.
Possui menos de um milésimo da massa solar, contudo tem 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas em conjunto. É um planeta gasoso, junto com Saturno, Úrano e Neptuno. Estes quatro planetas são por vezes chamados de planetas jupiterianos ou planetas jovianos, e são os quatro gigantes gasosos, composto essencialmente de hidrogénio.
As suas cores, vermelha, castanha ou beije, é devido à presença, em quantidades muito pequenas, de outros compostos como o metano ou o amoníaco, que formam nuvens de diferentes altitudes.
Júpiter pode ser observado da Terra a olho nu, sendo o quarto objeto mais brilhante no céu, depois do Sol, da Lua e de Vênus, apesar de Marte, por vezes também fique mais brilhante do que Júpiter.
Este planeta é composto, pelo menos, por 79 satélites, dos quais se destaca o Ganimedes, o maior do Sistema Solar, Calisto, Io e Europa. Os três primeiros são mais massivos que a Lua, sendo que Ganimedes possui um diâmetro maior que o do planeta Mercúrio.
Júpiter gira á volta dele mesmo em menos de dez horas e esta rotação rápida dá origem a ventos que sopram a mais de 500 Km à hora ao nível do equador, e cuja força diminui à medida que subimos em direção aos pólos. Esta rotação estende as nuvens em faixas paralelas ao equador.
As faixas aparecem alternadamente escuras e brilhantes, segundo a sua altitude.
As fronteiras que separam as diferentes faixas são extremamente turbulentas e tempestades nas regiões onde as faixas se encontram. Elas são o centro dos ciclones ou anticiclones gigantes.
Uma dessas tempestades é a Grande Mancha Vermelha, uma das características visíveis de Júpiter mais conhecidas e proeminentes, observada á mais de três séculos e meio e um diâmetro transversal duas vezes maior do que a Terra.